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| Imagem de drone mostra corpos levados a praça no Complexo da Penha, na Zona Norte do Rio de Janeiro, no dia 29 de outubro de 2025 — Foto: Ricardo Moraes/Reuters |
O ativista Raull Santiago foi um dos que ajudaram a retirar os corpos da mata.
“Em 36 anos de favela, passando por várias operações e chacinas, eu nunca vi nada parecido com o que estou vendo hoje. É algo novo. Brutal e violento num nível desconhecido”, relatou.
De acordo com apuração do g1, o traslado dos corpos até a praça teve como objetivo facilitar o reconhecimento por familiares.
Moradores deixaram as vítimas sem camisa para acelerar o processo, permitindo que tatuagens, cicatrizes e marcas de nascença ficassem visíveis.
Muitos dos mortos apresentavam ferimentos de bala, e alguns tinham o rosto desfigurado.
A Polícia Civil informou posteriormente que o atendimento às famílias para o reconhecimento oficial será realizado no prédio do Detran, ao lado do Instituto Médico-Legal (IML), no Centro do Rio, a partir das 8h.
Durante esse período, o acesso ao IML será restrito à Polícia Civil e ao Ministério Público, responsáveis pelos exames periciais.
As demais necropsias sem relação com a operação serão feitas no IML de Niterói.
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